Polícias levam 624 anos pelo "massacre de Carandirú"

Um tribunal brasileiro condenou hoje 25 polícias a 624 anos de prisão cada um pelo assassínio de 52 presos durante durante o motim da prisão de Carandirú de São Paulo, a 2 de outubro de de 1992, e do qual resultou a morte de 111 presos.
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A sentença anunciada de madrugada pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo refere-se à segunda parte do processo, conhecido como "massacre de Carandirú", que foi dividido em quatro etapas, durante as quais um total de 78 polícias se sentarão no banco dos réus.

Esta segunda fase do processo começou três meses e meio depois de 23 polícias terem sido condenados a 156 anos de prisão cada um pelo assassínio de 13 presos que estavam dentro das suas celas no pavilhão 9 do complexo, onde se organizou um motim que, por sua vez, desencadeou uma violenta repressão policial.

No "massacre de Carandirú" terão participado 330 agentes.

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